É verdade... nasci numa tarde chuvosa, por entre lágrimas do mundo e sorrisos abertos da minha mãe e pontapés às pedras da calçada, de felicidade, do meu pai.
Muitos foram os trilhos que percorri durante 23 anos... houve caminhos que nunca deveria ter percorrido, outros que foram maus mas serviram para me restituir a vida verdadeira, de uma forma dolorosa, sim... mas, o que é a vida senão um mar de rosas com espinhos?
A minha vida é ainda breve, sinto o meu espírito voar como uma criança... mas começo, por vezes, a sentir-me velha... talvez porque sinta que o tempo passa por mim e eu vou deixando sonhos de uma vida para trás... sonhos que vão ficando também eles velhos. Mas os sonhos nunca morrem. Serão sempre parte de mim.
Sou simplesmente eu. Uma alma por vezes só e vagueante... mas lá bem no fundo, uma alma feliz que soube lutar pela vida e receber o amor dela por intercessão de um anjinho sem asas, mas com um grande coração...
Queria agradecer também à minha mana de coração (para quem não sabe, é a puppydog)a surpresa que me fez. Não me deu as minhas prendas sem antes ter (muito) trabalho a decifrar enigmas e pistas tão longínquas como o Havai... :P mázinha! Mas foi muito divertido e eu, claro, adorei.
Agradecer a toda a gente que, de uma forma ou de outra, esteve sempre presente ao longo destes anos de vida e me deu o amor, o carinho e a mão amiga que eu precisava. Nenhuma vida paga toda a dedicação que me deram... Penso em todos os meus verdadeiros amigos, mas também (principalmente) na minha linda Zmia (a minha mãe galinha) que sempre me deu tudo o que tinha para dar... e o que não tinha. Ela é, sempre será, o meu ídolo. E é a ela que devo a vida, a vida vivida na totalidade, a vida feliz, é a ela que devo estas palavras e a oportunidade de estar aqui. Por tudo isto... e também pelas tuas palavras lindas na tua carta de aniversário, um obrigada do tamanho do teu coração, que é maior do que tudo o que eu conheço.